PARECE INCRÃVEL, MAS É VERDADE
Em outubro de 1983, esteve em Campos do Jordão, durante o Congresso de Essências Nativas, o mais importante oceanógrafo do mundo, conhecido como Jacques Costeau. O Congresso reuniu em terras jordanenses mais de 400 representantes do conservacionismo e preservacionismo de diversos pontos do PaÃs e do Exterior, no conclave, foi assinada a “Declaração de Campos do Jordãoâ€, que apresentou as conclusões das 8 câmaras de trabalho, começando por afirmar que “o patrimônio florestal do PaÃs define os contornos de sua própria identidade territorial e culturalâ€. Após a palestra de Jacques Costeau, em entrevista coletiva um jornalista inglês do “Time Magazine†formulou uma pergunta ao entrevistado. Costeau queria saber a nacionalidade do entrevistador, que revelou ser inglês. O capitão Costeau observou: “Se a sua é inglesa, a minha é francesa. Portanto, para nossos povos, e, por extensão para todos que vivem em paÃses industrializados, é muito fácil e mais cômodo ainda dizer “não faça isso ou aquiloâ€, “não derrube árvoresâ€, “conserve aquiloâ€. E acrescentou em tom irônico: “Quando não se está com fome, preservacionismo e conservacionismo são palavras bonitasâ€.
Jacques Costeau (1910 – 1997) foi oficial da Marinha da França, tornando-se mundialmente conhecido por suas viagens de pesquisa a bordo do navio Capypso. Foi um dos inventores do Aqualung com Emile Cagnam, o equipamento de mergulho autônomo que substituiu os pesados escafandros. Conquistou o Oscar em 1956 com o documentário: “O Mundo Silenciosoâ€.
Fez quatro longas metragens e mais de 70 documentários para a televisão. Em 1965, criou a casa submarina onde 6 pessoas viveram por mais de um mês a 100 metros de profundidade.
Serviu na 1ª Guerra Mundial, recebendo a Legião de Honra.
Ganhou a “Palma de Ouro†em Cannes em 1956, ano em que se graduou pela Academia Francesa. Quem diria que Jacques Costeau andou por aqui? Parece incrÃvel, mas é verdadeiro!
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